Nani nos deixou em outubro. Foi cartunista, roteirista e escritor. Trabalhou no Pasquim, no jornal Última Hora, no Globo, TV e jornal, e outros tantos veículos. Foi e sempre será um amigo, talentoso, engraçado e generoso. Participou como colaborador/parceiro/amigo desde o primeiro número da revista Ignorância Times, quando ainda era uma versão humorística (publicada em 2008). O admirávamos já nos tempos do Pasquim, quando em certo momento criou o Pingente, um caderno só com suas tiras e cartuns, que trasbordavam no famoso semanário carioca. Durante a pandemia ele estava vivendo um momento ultraprodutivo, disparando uma meia dúzia de desenhos engraçados por dia. Em toda sua carreira fez piada política, piada do cotidiano, piada sexual, piada pela piada, foi até inventor de um estilo de piada. Sabem aquele momento na festinha que alguém diz: conhecem o melô do ejaculador precoce? E canta um trecho da composição de Erasmo e Roberto “sempre acabo em seus braços na hora que você quer”. Então, esse estilo conhecido como “melô”, foi criação do humor de Nani. Ele era capaz de desenhar uma história em quadrinhos inteira só pra justificar uma piada no final. Era o que importava pra ele, disparar risos. E milhões de pessoas já riram com seus chistes, nos programas do Chico Anísio e Sai de Baixo, por exemplo. Nós também, mestre, rimos muito, rimos alto. Obrigado por ter deixado a vida mais leve.
Nosso amor para sempre!! ❤️